quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Fernando Lopes


Olá! Me chamo Fernando Lopes, tenho 23 anos e entrei para o mundo da ciência quando assisti “Jurassic Park” pela primeira vez. Minha participação nesse blog (que é desenvolvido por grandes amigos que possuem idéias divergentes) será na grande área Ecologia (Oikos = casa; logia = pensar, estudar). Após entrar no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos pensando em seguir a área da zoologia ou genética mudei de idéia ao me deparar com outras “linhagens” desse curso “megadiverso”. Quando “dei de cara” com Conservação e Ecologia percebi que não tinha a mínima inclinação para a genética, mas para a zoologia havia ficado um cantinho empoeirado, escuro e escondido dentro da massa cinzenta desse que vos fala. Dentro da Ecologia meu interesse se volta para processos ecossistêmicos, área no qual já trabalhei com pesquisa. Mais precisamente na comparação da retenção hídrica na floresta com Araucária com monoculturas arbóreas de Araucaria angustifolia, Pinus spp. e Eucalyptus spp. Entretanto, meus interesses podem ser extrapolados para Ecologia de Populações e/ou Comunidades. Também cumpri dois anos de estágio na Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger (Porto Alegre) onde aprendi muito sobre legislação ambiental e gerência de Unidades de Conservação. Aí nasceu um desejo angustiado de um dia ser gerente de uma UC. Atualmente, o cantinho empoeirado e escondido da zoologia foi revelado a luz quando fui convidado pela professora Larissa Oliveira para colaborar com o Laboratório de Ecologia de Mamíferos, finalmente juntando Conservação, Zoologia e Ecologia (me esqueci de dizer que adoro plantas). Lobos e leões-marinhos hoje em dia é minha realidade e é aí que firmo as perspectivas pro meu futuro. Para finalizar, acho que a Ciência não deve ser feita por cientistas que sentam sua bundinha arrogante na cadeira e ali constroem seu currículo. A Ciência é pro mundo e é dever do cientista ou do futuro cientista levar a ciência para o maior número de pessoas possíveis. Fazer ciência para acadêmicos é fácil, difícil é fazer qualquer pessoa fora desse meio entender o que “não existe” ou o que parece ser incompreensível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário